Bastidores do último trabalho de Boninho na DE: Especial Roberto Carlos no Allianz Parque

Boninho mostra bastidores de seu último trabalho na DE

Boninho usou as redes sociais para mostrar cenas de bastidores de seu último programa na emissora, que vai ao ar em 20 de dezembro. Demitido da DE em setembro, o diretor Boninho usou as redes sociais para mostrar os bastidores do seu último trabalho na emissora carioca. O marido de Ana Furtado comanda o Especial Roberto Carlos, que neste ano celebra seus 50 anos de exibição. A gravação do show, que contou com diversos convidados especiais, aconteceu nesta quarta-feira (27/11), no Allianz Parque, em São Paulo.

No seu perfil do Instagram, Boninho publicou um vídeo dos bastidores da gravação. Nas imagens, é possível ver o ex-contratado da DE na sala de edição, em meio a diversas telas que mostram o show em diversos ângulos, tudo ao som da música Amigo, do próprio Roberto Carlos.

“Meu querido @robertocarlosoficial obrigado por essa jornada linda e esses muito mais de 50 anos de parceria!!! ❤️❤️❤️”, escreveu o diretor, elogiando também sua equipe na DE e os artistas que participaram da gravação, como Zeca Pagodinho, Sophie Charlotte, Wanderlea, Chitãozinho e Xororó, Gilberto Gil, Paulo Ricardo, entre outros.

A gravação do show em São Paulo contou com um público de cerca de 35 mil pessoas. O especial de Roberto Carlos, de 83 anos, será exibido dia 20 de dezembro pela DE e celebra meio século de um dos programas mais duradouros da TV brasileira. O desafio na edição deste ano foi manter a tradição com renovação, mas sem perder a emoção.

Este é o último projeto ao qual Boninho se dedicará na DE. Na nota divulgada pela emissora em setembro, a empresa comunica que, com a saída de Boninho, a edição de 2025 do Big Brother Brasil ficará a cargo de Rodrigo Dourado. “O desenvolvimento da nova temporada do BBB, que será exibida a partir de janeiro de 2025, já fica sob a liderança de Rodrigo Dourado e seu time.”

No evento desta quarta-feira (27/11), questionado sobre possíveis projetos, incluindo uma possível parceria com o SBT, Boninho desconversou. “Eu não sei ainda o que vou fazer, estou pensando. Todo mundo fala muita coisa, mas estou pensando”, declarou o ex-diretor da DE. Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Acesse a coluna do DE.

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Desembargadora do TJBA critica cotas raciais: “Nível baixou nas universidades”

Desembargadora critica cotas raciais em universidades: “Nível baixou”

“Meritocracia nas universidades e nos concursos públicos é importantíssima, seja
lá de que cor seja o candidato”, disse Rosita Maia, do TJBA

A desembargadora Rosita Falcão Maia, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA),
atacou o sistema de cotas raciais nos concursos públicos, nas universidades e nas escolas. A fala ocorreu na quarta-feira (27/11), durante audiência que analisava o recurso de uma candidata que prestou concurso inscrita na ampla concorrência, mas depois solicitou mudança para a categoria de cotas.

“Esse sistema de cotas veio mais dividindo do que unindo a população. Eu acho
que a meritocracia nas DE públicos, nas universidades e nos concursos públicos é importantíssima, seja lá de que cor seja o candidato. É importantíssimo que tenhamos pessoas competentes no serviço público, nas universidades, nas faculdades de medicina e direito”, afirmou Rosita.

Ainda durante a sessão de julgamento, a desembargadora afirmou que, antes da implementação das cotas, as universidades federais tinham “um nível fantástico” e que, atualmente, o desempenho acadêmico estaria comprometido. “Todos os professores comentam o desnível e a falta de qualidade do estudante porque o nível baixou”, disse.

A magistrada também acrescentou que o sistema de cotas raciais seria a “solução mais fácil” encontrada para resolver a dívida histórica com os negros, mas que, em seu ponto de vista, a política pública “criou um grande problema”. Rosita Falcão Maia ainda lamenta que a lei tenha que ser cumprida.

> “Eu acho que nós temos sim uma dívida grande com os negros, mas não é por aí
> que se paga. No Brasil sempre se procurou a solução mais fácil. Essa [sistema
> de cotas raciais] foi a mais fácil, mas não é a solução. Pelo contrário,
> criou-se um grande problema. Mas infelizmente a gente tem que cumprir a lei e
> os negros têm direito às suas cotas”, ressaltou.

A Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) repudiou as declarações da desembargadora contra as cotas raciais, feitas, justamente, no mês da Consciência Negra. O órgão disse que as manifestações afrontam direitos fundamentais e que não podem ser confundidas com liberdade de expressão.

“As manifestações da desembargadora contra as cotas raciais, além do teor
elitista e racista, concretizam o discurso discriminatório, afrontando a
Constituição Federal e a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as
Formas de Discriminação Racial, devendo ser veementemente repelida pelas
instituições democráticas”, afirma a OAB-BA em nota.

Por fim, é afirmado que o caso já foi encaminhado à Procuradoria de Gênero e Raça da OAB-BA, “que adotará providências no TJBA.”

O Portal DE entrou em contato com o Tribunal de Justiça da Bahia, porém, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

OUTRAS POLÊMICAS

Em julho de 2023 a desembargadora Rosita Falcão Maia protagonizou uma polêmica ao votar contra um pedido de licença remunerada, feito por uma professora que queria se especializar em feminismo. Na época, a magistrada afirmou que a licença se trata de “militância” e fez duras críticas à educação oferecida em colégios públicos da Bahia.

“Esse caso é emblemático. A professora pede licença para cursar um curso em Feminismo, Mulher e Gênero. Realmente, eu desconheço a utilidade disso no currículo no qual ela deve estar lecionando. Isso é matéria para militância, e não para doutorado. Não tem sentido se permitir uma licença de dois anos remunerada”, disse.

Ela ainda ironizou o pedido de licença ao dizer que está ficando “jurássica”, por não perceber a utilidade do tema para as salas de aula.

“Eu acho que estou ficando ‘jurássica’, pois eu não aceito esse tipo de abordagem. As escolas públicas estão sem controle, não se ensina nada aos alunos. Eles, talvez por revolta, estão destruindo as escolas e batendo em professores na sala de aula. Os alunos vão para as escolas para não aprender nada. Eu sinto muito que isto esteja acontecendo, mas eu respeito a decisão da maioria”, finalizou a desembargadora.

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