Polícia no BBB: Marcos será denunciado na Delegacia da Mulher

Marcos Harter, participante do Big Brother Brasil, será alvo de ocorrência na Delegacia de Atendimento a Mulher de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O documento será registrado após o médico ter encurralado sua namorada no confinamento, Emilly Araújo, durante uma briga, além de ter mostrado comportamento agressivo durante outras discussões com a participante.

Segundo o portal de notícias UOL, a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio de Janeiro, confirmou que ocorrência será registrada ainda nesta segunda-feira (10) por ordem de Márcia Noeli Barreto, diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher, que tomou conhecimento do ocorrido durante o fim de semana.

De acordo com a Lei Maria da Penha, outra pessoa que não a vítima pode denunciar o agressor às autoridade.

Ainda segundo as informações do portal de notícias BuzzFeed Brasil, além da ocorrência, a polícia vai até os estúdios da Globo para ouvir o depoimento do médico e de acordo com a delegada Márcia Barreto, os policiais também devem pedir que Emilly passe por um exame de corpo de delito para confirmar a lesão corporal.

“Assisti aos vídeos e tem mais do que injúrias e ameaças. Tem momentos em que ela diz que está doendo e pede para não ser machucada mais”, disse a delegada, em entrevista ao portal de notícias.

Apesar do registro de boletim de ocorrência e da mobilização nas redes sociais que pediram a expulsão do participante, a produção do Big Brother Brasil decidiu pela permanência de Marcos no programa, que será encerrado nesta quinta-feira (13).

Durante a edição de ontem (09), o apresentador da atração, Thiago Leifert, afirmou que o “Big Brother está preparado para interferir e proteger os participantes” e que haviam conversado com o casal sobre o comportamento deles. Porém, nenhuma outra atitude, além da conversa, foi tomada pela direção do programa.

*Atualizada às 15h35

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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