BBB23: MC Guimê e Cara de Sapato devem ser ouvidos nesta semana

BBB23: MC Guimê e Cara de Sapato devem ser ouvidos nesta semana

Os ex-participantes do BBB-23, MC Guimê e Antônio “Cara de Sapato”, devem ser ouvidos pela Delegacia da Mulher (Deam) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, nesta semana para esclarecerem o caso de importunação sexual envolvendo a atriz e modelo mexicana, Dania Mendez, que participou de um intercâmbio no reality show brasileiro.

Além de ouvir os investigados, a Polícia Civil carioca também não descarta colher depoimentos de integrantes da produção do programa, outros participantes e também da vítima. Segundo a corporação, a TV Globo já foi intimada para fornecer as imagens na íntegra. Elas serão analisadas quadro a quadro e podem ser determinantes para a conclusão do inquérito.

Pedido de desculpas

O lutador Antônio “Cara de Sapato” publicou, no último sábado, 18, um vídeo em suas redes sociais em que diz que “não percebeu” que poderia estar passando dos limites e pediu desculpas pelo episódio envolvendo a atriz e modelo dentro da casa do reality show.

Um dia antes, na sexta-feira, 17, em um vídeo postado em suas redes sociais, MC Guimê afirmou estar “de coração partido” e “processando tudo o que rolou”.

“Reconheço minhas falhas, tenho um coração humilde e aberto quando preciso e sei que errei”, afirmou o cantor.

Expulsão 

Os dois competidores foram expulsos do programa, na última quinta-feira, 16, após as imagens das câmeras mostrarem Guimê e Antônio Júnior, o Cara de Sapato, forçando contato físico com a modelo mexicana.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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