BC libera saques de valores a receber para nascidos após 1983; veja como consultar

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BC libera saques de valores a receber para nascidos após 1983; veja como consultar

Nesta semana, o Banco Central (BC) libera o último lote da primeira fase de saques do Sistema Valores a Receber, que devolve o dinheiro esquecido pelos brasileiros em bancos e instituições. Entre segunda-feira (21) e sexta-feira (25), recebem os contribuintes nascidos após 1983 e pessoas jurídicas abertas neste período.

Para ter acesso ao dinheiro, é necessário entrar no site valoresareceber.bcb.gov.br na data e na hora indicada na consulta inicial do sistema. Caso tinha esquecido o dia agendado, uma nova consulta pode ser feita. O dinheiro deve ser liberado no horário exato.

Os horários de pagamento podem variar entre 4h às 14h e das 14h às 00h. No entanto, quem perder o dia poderá ter uma nova chance de saques dos valores no sábado (26), quando ocorre a repescagem do sistema.

Pessoas nascidas entre 1983 já tiveram consultas e o saque liberado nas semanas anteriores.

Nova Repescagem

De acordo com o Banco Central, uma nova repescagem será feita para todos os públicos a partir do dia 28 de março. O BC afirma ainda que o dinheiro será devolvido de alguma forma ao trabalhador ou empresário, mesmo que ele perca todas as datas de saque desta primeira fase de liberação dos valores.

“O cidadão não deve se preocupar se perder a data por algum motivo. Ele poderá voltar a valoresareceber.bcb.gov.br a qualquer momento e receber uma nova data de agendamento”, diz nota da instituição.

Ao todo, 28 milhões devem sacar R$ 4 bilhões nesta primeira fase. São 26 milhões de CPFs e 2 milhões de CNPJs. Já na segunda fase, é prevista a liberação de mais de R$ 4 bi aos brasileiros.

Neste período lote de liberação está o dinheiro esquecido em contas-correntes ou poupanças, que foram encerradas ainda com saldo disponível; tarifas e parcelas cobradas indevidamente cuja devolução já estava prevista em termo de compromisso assinado com o BC; dinheiro de consórcios encerrados, e cotas e sobras de quem participou de cooperativas de crédito.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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