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BC tem ameaça de nova greve e adia consulta a ‘dinheiro esquecido’

Última atualização 02/05/2022 | 12:57

Nova fase de consulta a ‘dinheiro esquecido’ em bancos é adiada e nova greve dos servidores do Banco Central do Brasil (BC) é prevista para esta terça-feira (3).

Na semana passada, o BC emitiu uma nota avisando que a greve dos servidores prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber (SVR). O retorno estava previsto para esta segunda-feira (2), mas foi adiando e não há uma nova data.

Quem acessa o site do BC hoje (2), encontra a seguinte mensagem:

“As consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) estão temporariamente suspensas para aprimoramento. Em breve, o Banco Central divulgará: a data de reabertura do sistema para novas consultas e resgate dos saldos existentes; e informações sobre valores de falecidos. Enquanto isso, estamos trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores.”

A nova fase de consulta a ‘dinheiro esquecido’ vai incluir mais sete novas fontes de recursos que não foram sacados. A estimativa é que tenham R$ 4,1 bilhões esquecidos.

As sete novas fontes de recursos são:

  • Tarifas cobradas indevidamente: não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  • Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente: não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
  • Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
  • Entidades em liquidação extrajudicial;
  • Fundo Garantidor de Crédito;
  • Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.

Na primeira fase de consulta ao dinheiro esquecido, os recursos eram:

  • Contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito,
  • Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.