Bebê abandonado em caixa de papelão pode ter alta de hospital infantil, em Goiânia

A história do bebê recém-nascido que foi abandonado em uma caixa de papelão durante o Natal, no dia 25 de dezembro, em Goiânia, têm comovido todo o estado de Goiás. Mas uma notícia boa pode estar prestes a surgir, no meio de uma situação tão dramática: se os exames apontarem para um bom estado da criança, o Hospital Materno Infantil dará alta ao pequeno, nesta terça-feira, dia 5.

O bebê, encontrado no Jardim Nova Esperança, foi diagnosticado com sífilis, mas segundo informações do hospital infantil, ainda assim passa bem e está sendo tratado com antibióticos. No caso da alta, a criança será levada para um abrigo e a vara de infância será acionada.

A Polícia Militar acredita que a criança foi deixada na caixa de papelão na madrugada do Natal, e provavelmente havia nascido há pouco tempo, por ainda estar ligada ao cordão umbilical. O menino pesava 3,150 kg quando foi levado para o pronto socorro de pediatria.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp