Bebê de dois meses é resgatado de barraco após mãe ser morta a facadas, em Goiânia

Bebê de dois meses é resgatado de barraco após mãe ser morta a facadas, em Goiânia

Um bebê, de 2 meses, foi encontrado abandonado em um barraco improvisado às margens do Ribeirão Anicuns, no Setor Crimeia Oeste, em Goiânia, após a mãe ser morta a facadas. O crime ocorreu na manhã desta quinta-feira, 29.

O local em que o corpo da mulher foi localizado fica a cerca de 800 metros de onde a criança estava. Um motorista de aplicativo e uma mulher foram presos suspeitos do crime. Segundo a Polícia Civil (PC), o corpo da vítima, que era usuária de drogas, foi encontrado por moradores da região por volta das 7h da manhã em um lote baldio. 

Criança é encontrada dentro de barraco

Inicialmente, durante a perícia no local do crime, a polícia não tinha informações de onde poderia estar o bebê. Apenas momentos depois, fazendo buscas na região, que a criança foi encontrada. Ela estava deitada dentro de um barraco improvisado com tijolos e madeira.

Os policiais, então, levaram o bebê até o batalhão da Polícia Militar (PM) e chamaram o Corpo de Bombeiros. A criança não tinha ferimentos e foi encaminhada para o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) para ficar em observação.

Prisão

Depois de tomar conhecimento do caso, a PM também começou as buscas pelos suspeitos, que acabaram sendo presos momentos depois após uma análise nas câmeras de segurança da região. A dupla foi encaminhada para a Central de Flagrantes da PC.

Em um vídeo feito pela PM, um dos suspeitos disse que é motorista de aplicativo e que o crime aconteceu após uma discussão entre a vítima e a mulher presa. A polícia ainda vai investigar o motivo do crime. A arma que teria sido usada no crime foi encontrada no Ribeirão Anicuns. No carro do suspeito preso foi encontrada uma marca de sangue. Todo material será analisado pela Polícia Científica.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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