Bebê londrino, filho de pais brasileiros, chega à Goiânia para tratamento de doença grave

Luiz Fernando Filho, nasceu em Londres, na Inglaterra, em dezembro de 2017. Filho de pais brasileiros, da cidade goiana Quirinópolis, o bebê nasceu prematuramente após sua mãe, Shemenny, ter passado por uma gravidez difícil. A família chegou à Goiânia na madrugada da última quinta-feira, 22, para o tratamento de uma doença congênita grave, a miopatia nemalínica.

O principal sintoma da doença é a fraqueza muscular, causada pelo acúmulo de bastões lineares na periferia das fibras musculares. Assim que nasceu, Luiz Fernando foi encaminhado para a UTI neonatal por conta das dificuldades de respiração, sendo diagnosticado com a forma grave da doença semanas após o parto.

A doença afeta principalmente sua musculatura, dificultando a respiração e a deglutição. Por conta disso, o bebê necessita de oxigênio e usa uma sonda nasoenteral, um tubo que vai do nariz ao intestino, para se alimentar.

A viagem durou 14 horas e foi realizada com o acompanhamento de um médico, uma fisioterapeuta e um enfermeiro. Para custear o transporte, a família criou a campanha #TodosPeloLuiz na internet. Recebeu ajuda de muitas pessoas. E graças à doação do jogador Luiz Carlos Almeida da Cunha (Nani), atacante do time Società Sportiva Lazio, a campanha foi concluída rapidamente.

Luiz está em Goiânia para receber um tratamento especializado. Segundo o coordenador aeromédico da Brasil Vida, empresa responsável pelo translado do bebê, a expectativa do tratamento é boa. De forma que se a adaptação do organismo da criança for positiva, ele poderá continuar o tratamento em casa, com uma estrutura adequada (Home Care). A família recebeu a homenagem da empresa, ao ter o avião plotado com a hashtag criada por eles.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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