Bebê morre após tomar dipirona injetável em UPA de Trindade

Uma bebê de 5 meses morreu após ser medicada com dipirona injetável nas costas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dilson Alberto de Souza, em Trindade. Segundo as informações da família da vítima, a criança foi levada ao hospital com suspeita de síndrome de pé-mão-boca, na última sexta-feira, 04. A médica que a atendeu prescreveu dipirona na veia da criança, mas a enfermeira aplicou o medicamento nas costas, próximo aos rins.

No dia seguinte, os parentes começaram a perceber uma vermelhidão onde a dipirona foi aplicada. Pouco tempo depois, a criança piorou e foi novamente levada para a unidade de saúde, onde outro médico afirmou que o medicamento foi aplicado no local errado.

A criança foi medicada novamente e em seguida foi liberada para retornar para casa. Porém ela foi levada pela terceira vez na UPA, onde acabou morrendo.

Em nota a Prefeitura de Trindade informou:

A Prefeitura de Trindade informa que já instaurou sindicância administrativa interna, junto ao Núcleo de Segurança do Paciente, para que seja verificado se houve algum equívoco na assistência prestada à paciente em relação às prescrições e modo de administração de medicamentos.

O diretor clínico da UPA 24 Horas Dilson Alberto de Souza, Rogério Taveira, solicitou todos os documentos que descrevem os procedimentos realizados na paciente durante o período em que esteve na unidade de saúde.

A equipe envolvida no caso já foi afastada de suas atribuições, ou seja, não trabalham na UPA 24h até que os fatos sejam todos apurados.

A Prefeitura de Trindade presta total apoio à família por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social. Foram disponibilizadas profissionais de assistência social para atender as necessidades dos pais e serviço funerário.

É com imenso pesar que a Prefeitura de Trindade recebe a notícia do falecimento da paciente, e roga ao Pai Eterno conforto para os familiares. Todas as investigações necessárias serão realizadas para elucidar a causa da morte

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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