Bebê morre atropelado por caminhão do pai em Porangatu

Bebê morre atropelado por caminhão do pai em Porangatu

Um bebê de 1 ano morreu após ser atropelado pelo pai, de 28 anos, acidentalmente. O caso ocorreu nesta quarta-feira, 5, em Porangatu, no norte de Goiás, na garagem da residência da família.

Segundo a Polícia Civil, o homem engatou a marcha ré para colocar o caminhão na garagem e dar manutenção nos rolamentos do automóvel. No entanto, ao fazer a manobra, ele não viu o filho e acabou o atropelando. A criança morreu na hora e o veículo foi encaminhado até à delegacia de Porangatu. O caso está sendo investigado. 

Outra criança atropelada em Anápolis 

Em janeiro deste ano, uma criança foi atropelada pelo pai no lava jato da família em Anápolis. Júlia Campos Fernandes, de 2 anos, estava na garagem quando foi atingida pelo genitor, que tentava manobrar um veículo. 

Segundo o avô da criança, o filho teria ligado dizendo para ninguém ir até a casa dele pois havia acontecido uma tragédia. O SAMU já estava no local quando o homem chegou, encontrou o filho com a neta no colo sem deixar que ninguém se aproximasse. Foi necessário uma luta corporal para que a criança conseguisse ser atendida pela equipe de paramédicos. 

Júlia foi socorrida e levada até um hospital da cidade em estado grave. Ela chegou a ser transferida para o Hospital de Urgência Otávio Lages de Siqueira (HUGOL) em Goiânia, onde ficou internada por um mês na UTI, mas conseguiu sobreviver.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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