Bebê nasce em carro de aplicativo a caminho da maternidade

Na manhã desta terça-feira, 25, um emocionante e inusitado acontecimento marcou o trajeto de um carro de aplicativo rumo à Maternidade Dona Iris (HDMI) em Goiânia. Uma gestante deu à luz dentro do veículo em movimento, após o casal afirmar que havia sido mandado de volta para casa, uma noite após buscar atendimento médico na unidade.

Segundo Cristofi Braga, pai da pequena Beatriz, sua esposa, Raigila Silva Freire, esteve no Hospital e Maternidade Dona Iris (HDMI) na noite de segunda-feira, 24, com fortes dores e em busca de auxílio para o parto iminente. Entretanto, o casal foi informado de que não havia vaga disponível para realizar o ultrassom, sendo orientado a retornar no dia seguinte.

“A gente ficou aqui até 1h da madrugada. Falaram que estava tudo lotado e mandaram a gente para casa. Eles tinham que ter internado ela para ficar em observação”, declarou Braga.

De acordo com a unidade hospitalar, a gestante foi atendida por um obstetra e submetida a um exame para verificar os batimentos cardíacos do bebê, os quais apresentaram-se normais. Em decorrência das dores, Raigila Silva Freire recebeu medicação para alívio, e foi instruída a retornar à maternidade na manhã seguinte para a realização do ultrassom.

Ao retornarem à maternidade na manhã do dia seguinte, a pequena Beatriz não esperou chegar ao hospital e nasceu dentro do carro do motorista de aplicativo, Emerson Pablo. O motorista, desesperado, tentou acelerar para chegar o mais rápido possível, mas a bebê não deu tempo.

“Ela deu à luz faltando 2km para chegar no hospital. Eu fiquei desesperado vendo o sofrimento da mulher, eu só pude ligar o pisca alerta e bater na porta do carro para pedir passagem, mas os motoristas não entenderam a situação e não liberaram a pista para a gente passar”, relatou Emerson Pablo.

O parto contou com a ajuda da cunhada de Raigila, que estava presente no momento do nascimento dentro do veículo. Após o nascimento, mãe e bebê foram prontamente atendidas na maternidade, onde uma enfermeira cortou o cordão umbilical. A Maternidade Dona Iris (HDMI) confirmou que ambas, mãe e bebê, encontram-se em boas condições de saúde.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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