Bebê sequestrada por falsa agente de saúde em Curitiba teve cabelo pintado e alisado, diz advogado da família
Eloah Pietra Almeida dos Santos, foi encontrada em um cativeiro em Campo Largo
na noite de sexta (24). Ela foi entregue à família e está bem, segundo a
polícia.
Bebê sequestrada em Curitiba teve cabelo pintado e alisado, diz advogado da família
A bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e seis meses, teve o cabelo
cortado, pintado e alisado após ser sequestrada
em Curitiba, afirmou o
advogado da família, Leonardo Mestre. A menina foi resgatada pela polícia
na noite de sexta-feira (24) e entregue à família. Veja mais abaixo.
Possivelmente para que a criança não fosse reconhecida, disse.
A bebê foi encontrada em um cativeiro em Campo Largo, na Região Metropolitana de
Curitiba. Uma mulher suspeita de ser a falsa agente de saúde que sequestrou a
menina na tarde de quinta (23) foi presa.
O resgate foi feito pelo serviço de inteligência da Rondas Ostensivas de
Natureza Especial (RONE). O secretário de Segurança Pública do Paraná, Coronel
Hudson Teixeira, informou à RPC que a criança estava bem.
Segundo Teixeira, a mulher estava sozinha com a menina quando foi encontrada
pela polícia. Os agentes chegaram ao cativeiro após receberem informações de que
o carro da suspeita tinha sido visto em Campo Largo.
A menina foi encaminhada, inicialmente, para a sede do Tático Integrado de
Grupos de Repressão Especial (Trigre), em Curitiba e depois entregue à família.
A suspeita foi ouvida e encaminhada para a cadeia pública.
Ainda não há informações sobre a motivação do sequestro e nem se a mulher agiu
sozinha. A Polícia Civil informou que continua investigando o caso.
Operação: Oito pessoas são condenadas no Paraná por envolvimento em plano do
PCC para sequestrar Sergio Moro
Cascavel: MP-PR denuncia por homicídio madrasta de menina que morreu afogada
após cair em máquina de lavar roupa
Tragédia: Menino de três anos some enquanto a mãe faz almoço e morre após se
afogar em lago
COMO O SEQUESTRO ACONTECEU
Segundo a PM, a mulher estava vestida com avental e máscara sanitária quando
chegou à casa da família no bairro Parolin, por volta das 11h50, e se
identificou como agente de saúde. Ela alegou que a mãe da criança, de 27 anos,
precisava fazer um exame de sangue devido a uma denúncia.
Familiares disseram à polícia que a mulher deu um líquido para a mãe beber e
pediu que ela e a criança entrassem em um carro branco, sem placas. Quando elas
já estavam no carro, a suposta agente pediu que a mãe prendesse a criança na
cadeirinha.
No momento em que ela desceu do carro para arrumar a cadeirinha, a mulher
acelerou, levando a criança e deixando a mãe para trás.