Bebê sequestrada por falsa médica em Uberlândia é encontrada em Goiás

Bebê sequestrada por falsa médica em Uberlândia é encontrada em Goiás

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) localizou a bebê sequestrada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) em uma clínica médica em Itumbiara, no interior de Goiás, há cerca de 134km da cidade onde o crime ocorreu.

A informação foi divulgada pela delegada Lia Valechi, delegada responsável pelo caso. “A autora é médica. A criança foi localizada na clínica dela em Itumbiara. Trabalho conjunto da PCMG e PCGO”, detalhou a policial.

A suspeita foi presa na clínica médica e o pai da criança acionada para resgatá-la em Itumbiara.

Sequestro

O crime ocorreu nesta terça-feira, 23, no Hospital da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Segundo apurado, a mulher se passou por médica e entrou no local portando crachá, vertida como uma profissional de saúde.

Se apresentando como funcionária do hospital, a mulher conseguiu acessar a ala da maternidade e pegou a recém-nascida dos pais, alegando que a levaria para se alimentar. Em seguida, às 23h50, imagens de segurança registraram a sequestradora saindo do hospital com uma mochila nas costas.

No sequestro, a mãe da criança informou que a criança possui procedimentos cardíacos e precisa de cuidados especiais.

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Investigação da morte do ex-ministro Gustavo Bebianno reacende discussão nos bastidores

Nos bastidores, a investigação da Polícia Federal revelando que militares bolsonaristas consideraram matar o presidente Lula por envenenamento provocou discussões sobre a morte de Gustavo Bebianno. Bebianno faleceu aos 56 anos em março de 2020, devido a um infarto. Sua morte surpreendeu devido à sua boa saúde e juventude. Amigos e parceiros políticos lamentaram sua perda.

Bebianno, conhecido por não beber nem fumar e praticar jiu-jitsu, planejava se candidatar à Prefeitura do Rio de Janeiro. Nos bastidores, aliados levantaram a possibilidade de sua morte ter sido provocada por desafetos políticos no bolsonarismo. Enquanto isso, amigos de Bebianno apontam que, por estar em conflito com o clã Bolsonaro, ele temia um golpe de Estado por parte do presidente.

Embora tenha mencionado ter guardado material no exterior, manobras de Bebianno contra o governo não foram eficazes. A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou a causa de sua morte como infarto. Como presidente do extinto PSL, foi demitido por Bolsonaro dois meses após assumir o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Após a posse de Bolsonaro, a investigação da Polícia Federal evidenciou um plano para matar Lula, Alckmin e Moraes com veneno, trazendo a público a questão da segurança de líderes políticos no Brasil. Os aliados de Bebianno continuam a levantar suspeitas sobre sua morte, enquanto autoridades afirmam que a causa foi natural. Para mais informações, acesse a coluna do Metrópoles.

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