Bebê tem 20% do corpo queimado após derrubar caldo de feijão quente

Bebê tem 20% do corpo queimado após derrubar caldo de feijão quente

Uma bebê de 1 ano e 5 meses ficou com parte do corpo queimado após derrubar uma panela com caldo de feijão quente sobre o corpo. O caso ocorreu durante um almoço no último domingo, 6, em Anápolis, a 55 km de Goiânia.

Segundo a família da criança, a mãe de Maria Alice Santos de Melo esquentou um feijão e o colocou para esfriar. Ao virar para pegar o prato dela, a criança bateu com a mão na panela e derrubou todo o alimento no próprio corpo. A criança foi levada pela mãe para debaixo d´água e em seguida ao hospital.

Na unidade de saúde, os médicos constataram que a bebê queimou 20% do corpo e estava com queimaduras de segundo e terceiro grau. Maria Alice precisou ser transferida para o Hospital de Queimaduras de Anápolis, onde passou por cirurgia de raspagem e terapia.

A criança se encontra internada no hospital em estado estável, mas sem previsão de alta.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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