Bela Vista: Dione do Cará perde ação na justiça contra matéria jornalística

O candidato a prefeitura de Bela Vista de Goiás, Dione do Cará, perdeu uma ação na Justiça onde solicitou que foi retirada uma matéria jornalista. O candidato teria entrado com um recurso alegando ‘fake news’ em uma notícia publicada pelo portal Goiás Notícia, que revelou ataques de Dione a outros adversários políticos por meio de um humorista.

Na decisão, o juiz Thiago Inácio de Oliveira, da 32ª Zona Eleitoral de Bela Vista de Goiás, determinou que a matéria veiculada pelo portal não apresenta difamação ou calúnia ao candidato. “Como dito alhures por ocasião do indeferimento do pedido liminar, verifico que a notícia publicada representa a livre opinião emitida por eleitor a respeito do embate político”.

Humorista

O conflito entre Dione e o veículo de imprensa começou após o portal postar uma matéria divulgado a ficha criminal de Marcos Franklin, conhecido como ‘Teteba’, no artigo 180 de receptação de produto de roubo.

O humorista era um dos principais apoiadores de Dione e, por meio de vídeos na internet, criticava outros adversários que participam da eleição. Ao saber da matéria jornalística, o candidato a prefeitura tentou desvincular seu nome ao do humorista e negou as versões apresentadas pelo jornal.

Com isso, ele entrou com uma ação alegando ‘fake news’, o que foi negado pela Justiça.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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