Benedict Cumberbatch disse que rejeitará papéis

“Igualdade de remuneração e um lugar à mesa são os princípios centrais do feminismo”, disse Cumberbatch.

Benedict Cumberbatch que atualmente está no filme “Vingadores: Guerra Infinita” interpretando o personagem Doutor Estranho, afirmou em uma entrevista concedida à Rádio Times, que irá rejeitar os papéis se não pagarem o mesmo para às mulheres. “Veja as cotas. Pergunte quanto está sendo pago e diga: ‘Se ela não for paga da mesma forma que os homens, não vou fazer isso'”, comenta.

Segundo o ator britânico, o próximo projeto da sua produtora é uma obra sobre maternidade e que metade do elenco é composto por mulheres. Cumberbatch afirmou que as questões como diversidade racial não são como impeditivos para rentabilidade da produção e relembra os recordes de bilheteria do longa da Marvel “Pantera Negra”. “Igualdade de remuneração e um lugar à mesa são os princípios centrais do feminismo”, disse Benedict.

A discussão sobre igualdade salarial entre homens e mulheres repercutiu após a atriz Claire Froy, que vive a rainha Elizabeth II na séria da Netflix “The Crown”, recebeu menos do que o seu parceiro de elenco, o ator Matt Smith, que interpreta o príncipe Philip. A produtora afirmou que Smith é mais conhecido do que Foy, apesar do papel principal ser o da atriz.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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