Ao comparar a situação de Bolsonaro, Lula e Collor em relação aos benefícios de ex-presidente, observa-se diferenças significativas. Enquanto Lula teve seus direitos suspensos após sua prisão em 2018, conseguindo reverter a decisão, Bolsonaro enfrenta uma ação judicial que bloqueou seus benefícios. Já Collor, mesmo condenado e em prisão domiciliar, mantém suas regalias intactas. Os custos totais com ex-presidentes já ultrapassaram os R$7,6 milhões em 2025, sendo Collor o que mais gerou despesas, seguido por Dilma, Temer, Sarney e FHC.
A decisão liminar do juiz Pedro Pimenta, que determinou o bloqueio dos benefícios de Bolsonaro, destaca que a estrutura destinada a ex-presidentes não estava preparada para garantir segurança e suporte em regime fechado. Para Lula, a regulação de benefícios foi estabelecida em 2008, visando proteção e suporte pessoal a ex-presidentes durante sua vida civil. No entanto, os gastos com Bolsonaro chegaram a R$994.592,11 até novembro de 2025, levantando questões sobre a adequação desses recursos.
Enquanto Lula custou cerca de R$850 mil entre junho e outubro de 2019, durante sua prisão, seu retorno à Presidência em 2022 provocou um aumento nos gastos, totalizando R$1,8 milhão. Por outro lado, Collor, mesmo preso e em regime domiciliar devido à sua saúde, manteve seus benefícios, resultando em despesas de R$1,4 milhão entre abril e novembro de 2025. Os valores destinados aos ex-presidentes geram questionamentos sobre a eficiência e a necessidade real desses benefícios.
O Portal de Dados Abertos da Casa Civil revela que os gastos com ex-presidentes atingiram R$7,6 milhões em 2025, com Collor liderando a lista com R$1,9 milhão. Dilma, Temer, Sarney e FHC também apresentaram custos consideráveis. Em 2024, os empenhos chegaram a R$9,4 milhões, com destaque para as despesas internacionais de Dilma, que ultrapassaram R$170 mil. A gestão desses recursos públicos é fundamental para garantir a transparência e eficácia na utilização dos mesmos.




