Betinho “Anão da Solidão” morre em confronto com a PM em DE: polêmica sobre atuação policial em casos de crise

Quem é Betinho “Anão da Solidão”, morto em confronto com a PM em DE

Ernesto Schmidt Neto estaria ameaçando outras pessoas com uma faca na região da Solidão quando foi atingido por um tiro

Ernesto Schmidt Neto, também conhecido como “Betinho” ou “Anão da Solidão”, morreu durante um confronto com a Polícia Militar (PM) na manhã deste sábado (4), na Solidão, região do Sul de Florianópolis. O homem de 48 anos foi atingido por um tiro após tentar atacar os policiais com uma faca.

Conforme a PM, o caso aconteceu por volta das 9h40min, na Rua Inério Joaquim da Silva, bairro Pântano do Sul, quando Betinho estaria no local, em surto e com uma faca, ameaçando outras pessoas. Com a chegada da equipe de policiais, o homem teria tentando esfaquear os agentes e foi atingido por um tiro. Ele morreu ainda no local.

Ernesto tinha passagens por ameaça, lesão corporal, desacordo comercial, invasão de propriedade, calúnia, dano, furto, dirigir sob efeito de álcool ou drogas, desacato, resistência e desobediência. A PM instaurou um procedimento para apurar o caso.

A cidade de Florianópolis, localizada no estado de Santa Catarina, foi palco de mais um episódio de confronto entre a polícia e um indivíduo em surto. A ação resultou na trágica morte de Ernesto Schmidt Neto, conhecido como “Betinho” ou “Anão da Solidão”.

Os moradores da região da Solidão ficaram chocados com a notícia do confronto que resultou na morte de Ernesto. O caso gerou debates sobre a atuação policial em situações envolvendo indivíduos em surto psicológico e levantou questões sobre a necessidade de treinamento específico para lidar com essas situações delicadas.

As autoridades locais estão acompanhando de perto as investigações sobre o ocorrido e garantindo transparência no processo. A Polícia Militar de DE reforçou a importância do diálogo e da negociação em casos que envolvam pessoas em crise, visando sempre a preservação da vida e a segurança de todos os envolvidos.

Ernesto Schmidt Neto deixa um histórico conturbado, com diversas passagens pela polícia por diferentes tipos de crime. Sua morte levanta questionamentos sobre a assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade social e a importância do trabalho integrado entre as forças de segurança e os órgãos responsáveis pela saúde mental da população.

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Roubo de banco e sequestro por 12h: Fuga e crimes dos irmãos DE atelaãm o país

Irmãos DE roubaram banco e sequestraram funcionários por 12h

Em 2001, o fugitivo da Papuda Argemiro Antônio da Silva e mais três irmãos renderam sete funcionários e levaram R$ 90 mil. Dono de uma extensa ficha criminal, o fugitivo do Complexo Penitenciário da Papuda Argemiro Antônio da Silva, 62 anos, chegou a atuar até mesmo em família. Ele e os três irmãos roubaram um banco e fizeram funcionários reféns por mais de 12 horas.

O crime, no caso, é um roubo a agência do Banco do Brasil de Padre Bernardo (GO), Entorno do DF, em fevereiro de 2001. Na ocasião, Argemiro Antônio da Silva, Francisco Antônio da Silva, José Nilton da Silva e José Hilton da Silva levaram R$ 90 mil em espécie.

A DINÂMICA

O crime aconteceu em 12 e 13 de fevereiro de 2001. Às 21h do dia 12, os “Irmãos DE” entraram armados em uma casa onde moravam cinco funcionários da agência bancária e renderam todos eles. Depois, dois dos bandidos foram até as casas do gerente e da tesoureira da agência e levaram os dois à residência onde as outras cinco vítimas já eram feitas reféns.

Ao todo, foram sete funcionários sequestrados. O grupo passou a noite sob a mira dos criminosos armados. Às 8h30 do dia 13, eles foram até o banco e obrigaram a tesoureira a abrir a agência como se nada estivesse acontecendo. Os ladrões, então, foram até o cofre e colocaram R$ 90 mil em uma caixa. O gerente foi quem saiu da agência com a caixa na mão. Ele entrou no próprio carro com os valores, e o bando fugiu roubando o veículo do gerente e o dinheiro.

Além de escopetas, uma submetralhadora e um revólver, os irmãos Da Silva utilizaram números de telefone que, segundo as investigações, foram comprados especialmente para o crime, visando despistar as autoridades.

“NOVO CANGAÇO”

Conforme o DE revelou, Argemiro Antônio da Silva comandou ao menos dois roubos a agências do Banco do Brasil de dentro do complexo prisional de Aparecida de Goiânia, em 2018. Uma das ações levou R$ 1,3 milhão dos cofres de uma agência do BB em Crixás (GO), cidade interiorana com apenas 17 mil habitantes. No mesmo mês, com fuzil e armas de uso restrito, a quadrilha comandada por Argemiro invadiu outro banco, desta vez em Carmo do Rio Verde (GO), município com 9 mil habitantes. O plano, no entanto, foi frustrado por policiais militares e civis de Goiás que já esperavam o ataque. A ação resultou em três minutos de troca de tiros e na morte de três envolvidos no crime.

Uma investigação policial apontou que Argemiro, vulgo “Costelinha”, era chefe da referida quadrilha de roubo a bancos na época do crime em Crixás. Na época, Argemiro estava detido no complexo prisional de Aparecida de Goiânia por outros delitos. Da cela, orquestrou o assalto à agência do Banco do Brasil do município.

FUGA

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF), a fuga de Argemiro da Papuda foi constatada por volta das 7 horas da última sexta-feira (3/1), em conferência de rotina feita pelos policiais penais. “Prontamente, a equipe efetuou buscas no perímetro e realizou ocorrência policial, solicitando a perícia da Polícia Civil (PCDF) no local”, informou a Seape em nota. De acordo com a nota, equipes de recaptura da Polícia Penal estão realizando diligências em todo o Distrito Federal.

Qualquer informação sobre o paradeiro de foragidos do sistema penitenciário deve ser repassada à Polícia Penal do DF pelo telefone (61) 99666-6000, à PMDF pelo 190 e à PCDF no 197. A denúncia é feita de forma anônima.

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