Biblioteca da DE é invadida e vandalizada durante Sexta-feira Santa; suspeito
fugiu
O caso aconteceu na madrugada de quinta (17) para sexta-feira (18) na Biblioteca
Laboratório Profª. Ivone Bastos Bomfim Andrade (LABIB), vinculada ao
Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do Ceará (DE). A
comunidade acadêmica lamentou o ocorrido.
Biblioteca da DE é invadida e vandalizada durante Sexta-feira Santa
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A biblioteca e laboratório Profª. Ivone Bastos Bomfim Andrade (LABIB), do
Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do Ceará (DE),
foi invadida e vandalizada durante a madrugada de quinta (17) para sexta-feira
(18). Por meio de nota, a biblioteca informou que o ato destruiu parte do
espaço. O invasor conseguiu fugir.
Imagens mostram estantes de livros derrubadas, vidros quebrados, cadeiras
reviradas e marcas de arrombamento na porta do local. “A LABIB tem se
consolidado como um espaço de estudo e um ponto de encontro entre estudantes,
professores e a comunidade em geral. Lamentamos que, em um contexto de
intolerância crescente, até mesmo ambientes dedicados ao conhecimento e à
cultura tenham se tornado alvos.”, informou a biblioteca através das redes
sociais.
Também por meio de nota, a DE disse que o segurança do local, ao ouvir os
barulhos, acionou o protocolo de emergência e tentou interceptar o invasor, que
conseguiu fugir. Até o momento, não há indícios de furto ou roubo de materiais —
os danos se restringiram a depredação do patrimônio.
A Polícia Federal foi acionada imediatamente e esteve no local para realizar
levantamentos técnicos. Um relatório será enviado à administração da DE para
as devidas providências (…) A equipe de limpeza já está trabalhando no
local, e os reparos estruturais, incluindo a substituição da porta danificada,
serão providenciadas pela DE Infra. A estrutura da biblioteca já está sendo
reestabelecida para garantir a continuidade de uso por alunos, servidores
docentes e técnicos-administrativos.
Invasor fugiu após ouvir segurança, diz DE. — Foto: Divulgação
A coordenadora Áurea Montenegro explica que no local há mais de dois mil livros
e cerca de dez computadores. A biblioteca também recebe palestras, apresentações
de trabalho, entra outras atividades.
“Ela é uma espécie de agregadora de todas as atividades. Não temos ideia de quem
fez isso. A gente acha que deve ser uma pessoa com muita força, porque as
estantes foram colocadas no chão.”, disse ao DE.
Na biblioteca, sete pessoas atuam como voluntários e não há câmeras de
vigilância. Estudantes da DE preparam uma manifestação para pedir mais
segurança no campus.
Para nós, foi um susto, uma grande indignação. Queremos que encontrem a
pessoa que fez isso e queremos barganhar com o reitor mais vigilância. A nossa
preocupação é que não havendo punição, outros ataques virão. Foi um
vandalismo, uma tristeza”, lamentou Áurea.