Bicicleta Sem Freio, dupla goiana, ganha versão artesanal em cachecol

Do digital para o manual. O processo inverso vale? Muito. A dupla de goianos do Bicicleta Sem Freio,  Douglas de Castro e Renato Reno, famosa pelas obras de arte públicas em grande escala, agora tem uma versão única e artesanal. Um cachecol produzido no Peru homenageia os artistas e ainda alavanca a proposta de um novo modelo de mercado de design mundial.

A peça foi produzida por Herminia Perca Calizaya, artesã de um coletivo de mulheres pastoras de alpaca em Puno, no Sul do Peru. Ela transpôs para a malha o design do digital marcante do Bicicleta Sem Freio e tingiu à mão. O item, único, ficou pronto após 250 horas de trabalho da artista.

Douglas de Castro e Renato Reno se protegeram da neve com o cachecol nos Estados Unidos, onde estão a trabalho. “Nos mantendo quentes em Coldwater, Michigan. Obrigado”, postaram no perfil do Instagram.

O acessório é resultado de um projeto apoiado pelo renomado Instituto Europeu de Design que tem a criativa designer Isabel Berz à frente. A ideia da escola internacional de moda mistura design com educação, pesquisa e mercado para unir e incluir artistas de todo o mundo.

A inovação chamou a atenção da dupla, que desde 2003 se destaca pela qualidade técnica e visual. Eles se transformaram em grandes nomes da arte contemporânea ao mostrar que a Bicicleta Sem Freio tem esse nome porque não há limites de onde podem chegar. Atualmente, os ilustradores colecionam trabalhos em países como Londres, Berlim, Hong Kong, Miami, Las Vegas, Montreal, Los Angeles, Lisboa e Jerusalém.

 

 

 

 

 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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