Bilhete de adolescente pedindo ajuda a vizinha salva mãe e irmã de cárcere privado: ‘Me ajuda, mainha apanhando muito’; homem é preso
Mulher de 30 anos foi resgatada em casa na Várzea, no Recife. O caso está sendo investigado como lesão corporal, violência doméstica, cárcere privado, tráfico de drogas e ameaça.
Uma mulher de 30 anos mantida em cárcere privado pelo companheiro foi resgatada pela Polícia Militar após a filha dela, de 12 anos, entregar um bilhete para uma vizinha pedindo ajuda. Na mensagem, a criança contou que ela e a irmã estavam sentindo fome e falou das agressões sofridas pela mãe.
O caso ocorreu no domingo (8), no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Após receber o bilhete, a vizinha acionou a polícia.
Segundo a PM, quando os agentes do 12º Batalhão chegaram no local, encontraram a mulher bastante machucada e o agressor, um homem de 24 anos, em um cômodo. Os nomes deles não foram divulgados.
Com o homem preso, os policiais militares apreenderam 130 gramas de crack em pedras, pó branco análogo à cocaína, pesando cerca de 45 gramas, maconha, balança de precisão e uma arma branca que foi usada contra a vítima.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado como lesão corporal por violência doméstica, cárcere privado, tráfico de drogas e ameaça por violência doméstica.
Devido aos machucados, a mulher foi levada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste do Recife. O homem preso estava com um machucado na mão e foi levado ao Hospital Getúlio Vargas, localizado no bairro do Cordeiro.
Em audiência de custódia, a prisão em flagrante do homem foi convertida em prisão preventiva e ele foi levado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. Este não foi o primeiro episódio de violência doméstica envolvendo o homem preso. Há registros de outros processos contra ele pelo mesmo crime.
Este caso de cárcere privado e violência doméstica ressalta a importância de buscar ajuda em situações de violência. Mulheres vítimas de violência podem procurar orientação e suporte em serviços especializados. A denúncia e a proteção devem ser prioridades para garantir a segurança e o bem-estar das vítimas.