Bilhete Único terá compra de créditos pelo Whatsapp e pagamento via Pix

bilhete

Passageiros do transporte coletivo de 19 municípios que compõem a Região Metropolitana de Goiânia vão contar, a partir desta quinta-feira, 22, com a compra de Bilhete Único através de créditos feitos pelo WhatsApp e pagamentos via Pix. Segundo a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), a novidade tem como objetivo proporcionar mais conforto no acesso ao serviço, conveniência e segurança na operação do sistema para o usuário.

O anúncio foi feito pela Prefeitura de Goiânia durante uma coletiva no Paço Municipal. O presidente da CMTC, Tarcísio Abreu, explicou que o serviço é pautado na agilidade e facilidade ao usuário no momento da recarga. “Quem utiliza o transporte não vai mais precisar enfrentar filas, e de onde estiver pode fazer a recarga. É simples, é fácil, é zap!”, pontuou.

Os créditos pelo Whatsapp podem ser obtidos com um simples ‘oi’ ou ‘olá’, pelo número 55 62 3110 8939, e o pagamento pode ser feito em Pix. 

“Ao acessar o serviço pelo WhatsApp, o usuário deverá informar o seu CPF. Em seguida, é preciso informar o valor que deseja recarregar no cartão. O sistema vai gerar um código que deve ser copiado para efetuar o pagamento na instituição financeira do usuário, via Pix”, explicou.

Os créditos adquiridos por meio da plataforma serão liberados para recarga somente após a confirmação do pagamento. Para baixar os créditos adquiridos, basta que o usuário aproxime o cartão de um dos validadores instalados no interior dos ônibus ou nos acessos dos terminais de integração e estação da RMTC. Assim, os créditos serão baixados automaticamente no cartão.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp