Bióloga juiz-forana lidera projeto de preservação dos botos na Amazônia

Conheça a bióloga juiz-forana que está na linha de frente pela preservação de botos na Amazônia

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, os botos da Bacia Amazônica, como o cor-de-rosa e o tucuxi, estão diminuindo pela metade a cada 10 anos. Projetos de proteção, como o de Mariana Paschoalini Frias, buscam mudar este cenário.

Mariana Paschoalini Frias é uma bióloga apaixonada pela Amazônia que atua em um projeto de proteção aos botos-cor-de-rosa. A pesquisadora, natural de Juiz de Fora, está na linha de frente para resolver o conflito entre os animais e as comunidades pesqueiras da Bacia Amazônica, criando soluções tecnológicas para a preservação deles.

A paixão de Mariana pelos botos surgiu na infância, quando ela gravava todos os episódios do Globo Repórter em fitas de vídeo cassete para ter a coleção sobre a Amazônia. Esses animais são representantes de uma biodiversidade gigantesca, sendo sentinelas dos rios que mostram a necessidade de intervenção para proteção do ambiente em que habitam.

Desde 2019, Mariana é pesquisadora do grupo South American River Dolphins Initiative (Sardi) e entrou como funcionária do World Wide Fund for Nature (WWF-Brasil) no ano passado para coordenar o grupo Sardi, que luta pela conservação desses animais nos países onde são encontrados, incluindo o Brasil.

Os desafios enfrentados pelos botos são diversos, como a expansão dos empreendimentos hidrelétricos, conflitos com a pesca, contaminação por mercúrio, poluição dos rios, caça intencional e impactos das mudanças climáticas. Mariana e outros grupos realizam expedições pela Bacia Amazônica para levantar dados sobre a população dos botos e identificar ameaças.

Na busca pela coexistência dos botos com as comunidades locais, Mariana participou de um projeto inovador que utilizou tecnologia para promover a convivência pacífica. A instalação de equipamentos chamados pingers nas redes de pesca reduziu significativamente a interação dos botos com as redes, garantindo a preservação desses animais e o sustento das famílias de pescadores.

O trabalho de Mariana e sua equipe resultou em um documentário para a National Geographic, destacando a importância da preservação dos botos na Amazônia. Com a participação ativa das comunidades locais, o projeto tem gerado impactos positivos na região, contribuindo para a conservação desses animais e sensibilizando a população sobre a importância da proteção ambiental.

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Caminhoneiro relata acidente na BR-116 e resgate de crianças sobreviventes

‘Não ouvi pneu estourando’, diz caminhoneiro que teve caminhão atingido por carreta em acidente na BR-116

Aldimar Ferreira Ribeiro, de 61 anos, também afirmou que ajudou a socorrer três crianças, sobreviventes da tragédia.

Aldimar Ferreira Ribeiro, prestou depoimento, à Polícia Rodoviária Federal na manhã desta terça-feira (24), em Teófilo Otoni.

O homem disse que decidiu procurar a polícia, por não concordar com a versão dos fatos:

“Nós estávamos vindo no acostamento, eu e o ônibus, o ônibus estava na minha traseira. Eu vi quando o caminhão balançou, aí quando eu olhei para atrás, pelo retrovisor, vi um impacto tão grande e depois só fogo”, disse.

Aldimar ainda disse que não viu a pedra se desprender do caminhão, mas afirmou que o veículo estava em alta velocidade. O homem ainda informou que não ouviu nenhum pneu estourando.

“Se o pneu tivesse estourado eu teria escutado, porque o ônibus estava atrás de mim”, disse.

Auxílio no resgate

Aldimar afirmou que auxiliou no resgate de três crianças e que não conseguiu voltar depois, porque o ônibus estava totalmente em chamas.

“As crianças estavam saindo do ônibus andando, um pouco tontas, eu fui lá e peguei elas e coloquei no acostamento. Tinha uma criancinha que estava com fogo na cabeça, outra ensanguentada, uma menina gritando de dor”, contou.

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