Black Friday no Circuito das Águas Paulista: descontos de até 15% até 5 de dezembro

O setor de turismo do Circuito das Águas Paulista, formado pelas cidades de Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira e Socorro, está prolongando o período de Black Friday e fazendo promoções que oferecem até 15% de desconto até o dia 5 de dezembro. A expectativa do segmento é de um aumento de 20% nas vendas em relação ao ano passado.

Conhecido pela atração de turistas ao longo de todo o ano, o Circuito das Águas optou por prolongar o período de Black Friday em 2024, apostando em mais tempo de promoções para atrair mais clientes.

A expectativa é que haja alta no setor de turismo, no comércio e nos serviços das nove cidades integrantes. Em Serra Negra, um hotel fazenda oferece uma promoção até o dia 15 de dezembro, com 10% nas diárias aos finais de semana. A recepcionista do hotel, Helena Braila, conta que a decisão de continuar com os descontos foi positiva, gerando aumento nas reservas.

Os turistas também tiram proveito, economizando dinheiro enquanto aproveitam um dia de lazer. Para o aposentado Valdir, a experiência foi totalmente bem aproveitada. “Excelente! Me dá até vontade de morar aqui. Sensacional”, compartilha.

Já em Amparo, uma vinícola também tem apostado nos descontos prolongados. Nesta sexta-feira (29), o local ofereceu 20% de desconto nos pacotes que incluem degustação de vinhos. As promoções continuam nos passeios pelos vinhedos. O dono da vinícola, Fábio Nascimento, conta que o movimento de oferecer descontos já se tornou comum em períodos do ano, e que a aposta vale a pena.

O setor do turismo no Circuito das Águas oferece descontos prolongados na Black Friday. O mercado demonstra demanda e aguarda as promoções, com um aumento estimado de cerca de 10% na procura. A expectativa é de um cenário positivo para o turismo e comércio local, impulsionados por essa estratégia de descontos e promoções que atraem visitantes e geram um impacto econômico positivo na região.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Disputa na Câmara de São Paulo: Bancada Evangélica x Emendas do PSOL. Polêmica envolvendo LGBT, quilombolas e umbanda gera críticas e denúncias.

A disputa na Câmara Municipal de São Paulo está acalorada. Recentemente, a Bancada Evangélica ameaçou não votar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) da cidade devido a termos identitários presentes nas emendas das vereadoras Luana Alves e Elaine do Quilombo Periférico, ambas do PSOL. Os vereadores destacaram palavras como “LGBT”, “ONG pró-aborto” e “umbanda”, o que gerou discordância e recusa por parte dos parlamentares evangélicos. A situação chamou atenção da sociedade e do Ministério Público.

As emendas propostas pelas vereadoras visavam destinar parte dos recursos para projetos voltados à comunidade LGBT, como formação audiovisual, acolhimento e capacitação para famílias, além de trabalhos educacionais e culturais em africanidades. No entanto, os termos utilizados foram substituídos por palavras genéricas pelo relator do projeto. A vereadora Luana Alves entrou com representação no Ministério Público denunciando racismo, homotransfobia e associação criminosa.

O vereador Fernando Holiday, do PL, foi enfático ao justificar a recusa das emendas, destacando a importância de barrar propostas que considerou preconceituosas e extremistas. Segundo seus argumentos, mais de 10 emendas foram vetadas por serem consideradas inaceitáveis. A postura dos vereadores evangélicos gerou críticas por parte da vereadora Luana Alves, que classificou a atitude como uma “baixaria” e ressaltou a importância da independência política no processo de aprovação das emendas.

É válido ressaltar que as emendas são direitos dos vereadores e representam uma cota parlamentar para projetos de interesse público, culturais e esportivos. No entanto, a interferência na destinação dos recursos tem gerado polêmica e contestações. Projetos destinados à população LGBT e antirracistas foram alvo de questionamento, o que levantou o debate sobre a liberdade de destinar recursos para causas importantes e socialmente relevantes.

Diante desse cenário, é fundamental analisar o embate entre os vereadores da Bancada Evangélica e as vereadoras do PSOL, destacando a importância do diálogo e do respeito às diversidades. O episódio coloca em evidência a necessidade de garantir a imparcialidade e a democracia no processo legislativo municipal, assegurando que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas. O desfecho desse impasse terá reflexos significativos no cenário político da cidade de São Paulo e no fortalecimento da representatividade das minorias.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp