Blogueira é presa, acusada de participar da morte de ex após descobrir traição

Isa Gomes blogueira presa

Blogueira é presa, acusada de participar da morte de ex após descobrir traição

Por acusação de latrocínio, a blogueira Isabela Gomes Pereira, ou simplesmente Isa Gomes, foi presa em Contagem (MG). De acordo com informações do O Tempo, a influenciadora digital descobriu a traição do ex-namorado e teria pedido para alguns homens lhe “darem um susto”, o que culminou no assassinato.

A história do caso com a blogueira

Na última terça-feira, 28, houve o registro das acusações contra a blogueira por parte da Polícia Militar (PM). Tudo começou quando Isa Gomes descobriu que Leandro Rezende Morais a traía com uma das amigas dela. Um dia antes do crime, a blogueira afirmou que os dois haviam combinado de conversar a respeito.

No entanto, o encontro nunca aconteceu. Em seguida, Isa Gomes sentou-se um banco da praça próxima ao local, e desatou a chorar. Foi então que um homem se aproximou e perguntou se estava tudo bem, até que a mulher explicou a situação. O homem então propôs “dar um susto” no ex-namorado, como forma de retaliação.

Ainda de acordo com Isa Gomes, ela informou ao homem que Leandro a agrediu fisicamente em algumas ocasiões. Depois disso, esse homem pediu para ela esperar na praça, antes de sumir e outros três homens aparecerem. Os quatro então entraram no carro da blogueira e partiram até a casa de Leandro.

Segunda a versão de Isa Gomes, ela ficou esperando no veículo enquanto os homens pulavam o muro e invadiam a residência. Um dos suspeitos foi com a blogueira até a casa dela, onde dormiram juntos. Um vizinho de Leandro acionou a PM, após ver duas pessoas misteriosas na garagem da vítima e perceber que o portão do imóvel estava aberto.

A PM conversou com a blogueira, que declarou sua versão e revelou a identidade de dois dos três homens que invadiram a casa de Leandro. No relato de um dos suspeitos, porém, ele afirma que Isa Gomes entrou na casa de Leandro e chegou a chutar o rosto do ex-namorado, participando da cena do crime.

Circunstâncias da morte e acusações

A PM informou ter encontrado Leandro em sua cama, apenas de cueca, com mãos e pés amarrados por um fio. Uma blusa tampava o seu rosto, e havia um outro fio no pescoço da vítima.

Além da cena de assassinato, policiais descobriram que os suspeitos roubaram televisão, roupas, perfume e uma sacola com objetos de valor da casa. Por conta disso, Isa Gomes e os outros dois suspeitos que foram apreendidos responderão por latrocínio (roubo seguido de morte). Todos eles estão atualmente no sistema prisional.

A PM segue investigando o caso e continua à procura do terceiro homem que teria participado do crime.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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