Boate 88 no Jockey Club Campineiro reabre após pandemia: ingressos a partir de R$ 33

Fechada desde a pandemia, balada no prédio histórico do Jockey Club Campineiro reabre neste sábado. Estrutura é tombada pelo CONDEPACC. Ingressos estão à venda e custam a partir de R$ 33. Boate 88 funciona em salão do Jockey Club Campineiro desde 2013 — Foto: Divulgação.

Fechada desde março de 2020, no início da pandemia, a boate 88, que funciona no prédio histórico do Jockey Club Campineiro, reabre neste sábado (30). Os ingressos estão à venda pela internet e custam a partir de R$ 33.

Segundo os organizadores, a balada traz agora uma proposta mais “intimista e contemplativa”. O prédio é patrimônio da cidade, tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (CONDEPACC).

A festa começa às 19h e fica ativa até as 3h do outro dia. Como atrações, Tomba Trio e Mari Rossi tocam ao lado de P2 e Mateus G. Inaugurado em 2013, o clube já recebeu em seus palcos DJs consagrados, personalidades do universo pop e da música negra, além de diversos artistas urbanos.

SERVIÇO

Reabertura da 88
– Data: sábado, 30 de novembro, às 19h
– Local: Jockey Club Campineiro
– Endereço: Avenida Doutor Thomaz Alves, 39, Jockey Club Campineiro – Centro
– Quanto: a partir de R$ 33, pelo site

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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