Boca de urna e aglomeração: veja crimes eleitorais no dia da votação

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Boca de urna e aglomeração: veja crimes eleitorais no dia da votação

A poucos dias do primeiro turno das Eleições 2022, em 2 de outubro, o Diário do Estado separou algumas condutas que configuram crime eleitoral no dia da votação. Entre eles, destacam-se a boca de urna e a aglomeração. Saiba o que o eleitor tem a permissão de fazer e quais atitudes são proibidas, podendo afetar até mesmo os próprios candidatos.

Tipos de boca de urna

A boca de urna configura-se como o ato de tentar influenciar algum eleitor no dia da votação, sobretudo com distribuição de propaganda política. No entanto, é importante ressaltar que a Lei Eleitoral proíbe qualquer tipo de comunicação entre os eleitores a respeito do pleito nos locais de votação. Isso também entraria como boca de urna.

Por outro lado, o eleitor pode se manifestar a favor de algum político à vontade, contanto que isso ocorra de forma silenciosa. A pessoa que quiser utilizar uma camisa, um boné ou bóton em alusão a algum candidato, pode fazê-lo sem restrições. Contudo, é necessário reforçar as regras de comportamento silencioso nas filas.

Aglomeração na votação

Aglomerar-se em um local de votação, com a intenção de provocar algum tipo de influência ou intimidação em outros eleitores, também entra como crime eleitoral.

Uma família que sair para votar, todos com identificação de um candidato específico, podem andar juntos sem problemas. Entretanto, devem caracterizar-se somente com recursos visuais, sem conversar a respeito das Eleições enquanto estiverem nas proximidades de uma zona eleitoral.

Tanto a boca de urna quanto a aglomeração podem afetar não apenas os eleitores que cometerem o crime. A Justiça Eleitoral pode acionar o candidato em questão, mesmo se ele não tiver participado do ato.

Outros crimes eleitorais

Além da boca de urna e da aglomeração, os crimes eleitorais mais comuns em dia de votação, existem outros. Derrame de santinhos é um deles, além de corrupção eleitoral, ou compra de votos, e transporte de eleitores na tentativa de aliciá-los. Tirar fotos das urnas eletrônicas também configura crime.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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