A crise do Boca Juniors, DE gigante argentino, está se agravando cada vez mais. Já são 103 dias sem uma vitória, o que preocupa os torcedores e levanta incertezas sobre o futuro do clube. A derrota para o Huracán no último domingo foi mais um golpe para um time mergulhado em uma sequência negativa de resultados. A situação é tão crítica que três medalhões foram afastados, evidenciando a gravidade da crise que assola o Boca Juniors.

Riquelme, que além de ídolo também é o presidente do Boca, está no centro das incertezas que cercam o clube. O maior jejum de vitórias na história do Boca já dura 11 jogos, superando marcas anteriores de 1957 e 2021. O técnico Miguel Ángel Russo teve desentendimentos com Marcos Rojo, zagueiro experiente de 35 anos, que acabou sendo retirado do elenco. Além de Rojo, outros dois jogadores também foram afastados, demonstrando a turbulência que vive o Boca Juniors.

A eliminação na Copa Argentina foi o estopim para a decisão de Riquelme em afastar o trio de jogadores. As eliminações precoces em outras competições como a Libertadores, o Torneio Apertura e a Copa do Mundo de Clubes agravaram ainda mais o cenário de crise. Riquelme estuda dissolver o conselho de futebol do clube, cortando laços com membros importantes como Mauricio Serna, Raúl Cascini e Marcelo Delgado.

Para tentar reverter a situação, Riquelme planeja contratar um “manager” para gerir o futebol do Boca Juniors. A ideia é se distanciar do grupo de conselheiros que não têm obtido sucesso nas decisões recentes do clube. O foco está em reestruturar o elenco, formado por medalhões que têm protagonizado vexames neste ano.

Com uma série de eliminações e resultados frustrantes, o Boca Juniors tenta se reerguer em meio a incertezas e críticas da torcida. A crise instaurada no clube argentino exige mudanças drásticas e uma reorganização interna para superar esse período turbulento. Resta aguardar e ver quais serão os próximos capítulos dessa narrativa conturbada do Boca Juniors.