Bianca Andrade, conhecida como Boca Rosa, recebeu uma condenação da Justiça de São Paulo no valor aproximado de R$ 920 mil em um processo movido por seu ex-empresário, Flávio Luz. A sentença foi concluída em julho e expedida em 31 de outubro. Flávio alegou que prestou serviços para Bianca entre agosto de 2015 e maio de 2018, incluindo atividades como empresariado, representação comercial, gestão de imagem e crises, atendimento publicitário, negociações publicitárias e de permutas, entre outras.
O contrato entre Bianca e Flávio era verbal, não formalizado devido à intensa amizade entre as partes. O ex-empresário afirmou que a influenciadora nunca pagou pelos serviços, apesar de reconhecer isso em mensagens eletrônicas e tentativas de acordo. A última tentativa de acordo aconteceu em maio de 2022, mas sem sucesso. No processo, Flávio solicitava indenizações por danos materiais no valor de R$ 422.851,93 e por danos morais de R$ 80.000,00. A Justiça acatou somente os danos materiais, fixando o montante em R$ 920.353,92, incluindo juros e correção monetária.
O advogado de Flávio, Nelson Montini, expressou sua satisfação com a decisão, destacando que a vitória vai além do aspecto financeiro, reforçando a importância de cumprir contratos. Ele ressaltou a necessidade de valorizar o trabalho de empresários dedicados a construir carreiras de sucesso. O caso cria um precedente significativo para o mercado de influência, fortalecendo a segurança jurídica para profissionais atuando nos bastidores.
Por outro lado, o advogado de Bianca Andrade não se manifestou até o momento. A decisão judicial enfatizou a inexistência de dano moral, considerando o caso como um desacerto comercial e inadimplemento. Não foram identificadas ofensas nos autos que pudessem gerar dano moral. Ambas as partes expressaram suas opiniões sobre o desacordo nos pagamentos em redes sociais, mas sem ocorrências prejudiciais em relação a aspectos morais.
A repercussão da condenação de Bianca Andrade evidencia a importância de cumprir contratos e respeitar os serviços prestados nos bastidores da influência digital. O caso serve como alerta para a necessidade de formalizar acordos e valorizar o trabalho dos profissionais envolvidos. Além disso, destaca a relevância de buscar acordos amigáveis e soluções consensuais em situações de conflito comercial. A transparência e o respeito mútuo são fundamentais para manter a integridade e a confiança no mercado de influência.




