Bolsa Universitária prorroga inscrições até o próximo dia 27

O Programa Bolsa Universitária prorrogou até o próximo domingo, dia 27, as inscrições para o processo seletivo 2017/02. O estudante que ainda não se inscreveu deve acessar o site da OVG. Até dia 22 de agosto, o processo recebeu 17.251 inscrições. São oferecidas dez mil bolsas: nove mil parciais e mil integrais.

Após acessar o site, o estudante deve clicar no Portal Bolsa Universitária, no lado direito da página, e entrar em Inscrições. O candidato precisa ler com atenção o edital para se inteirar de todos os requisitos exigidos para concorrer a uma bolsa de estudos. O edital contém todas as informações e esclarecimentos sobre o assunto. O próximo passo é clicar no link para preencher o formulário de inscrição. Após concluir o preenchimento, ele tem que imprimir o formulário.

Podem concorrer ao benefício estudantes matriculados em instituições de ensino superior privadas ou em fundações municipais que cobram mensalidade, situadas em todo o Estado de Goiás e credenciadas no PBU. O critério socioeconômico é sempre o principal parâmetro de avaliação para a seleção dos beneficiados. Estão aptos a concorrer à bolsa, universitários que comprovem renda familiar de até seis salários mínimos, para pleitear a bolsa parcial; e de até três salários mínimos, para concorrer à bolsa integral.

No dia 5 de setembro será divulgada a convocação para a entrevista com a respectiva data na página da OVG. As entrevistas terão início no dia 11 de setembro, na capital e no interior do Estado. Os estudantes convocados deverão apresentar toda a documentação exigida no edital.

O aluno deverá ter em mãos o formulário de inscrição impresso, foto 3×4, cópias e originais dos documentos pessoais e apenas cópia dos documentos do grupo familiar. É importante checar no edital a relação de todos os documentos. O não comparecimento do candidato resultará na desclassificação automática do processo seletivo.

O PBU foi criado pelo Governo de Goiás em 1999 e, desde então, 180 mil estudantes menos favorecidos social e economicamente foram beneficiados em todo o Estado.

Fonte: Goiás Agora

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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