Bolsistas do ProBem devem renovar benefício até final de julho

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Os bolsistas veteranos do Programa Universitário do Bem (ProBem), da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), devem renovar o benefício até o próximo domingo, 31. O processo de renovação dos dados é realizado através do site da instituição e é requisito obrigatório para a permanência do bolsista no quadro de beneficiários no semestre 2022/2.

Para renovar o benefício, os universitários precisam acessar o site da OVG, clicar no banner do ProBem e seguir o passo a passo que aparecerá na tela, após o login no sistema. A diretora-geral da organização, Adryanna Melo lembra que para efetivar a renovação o bolsista precisa ter participado das atividades do ”Banco de Oportunidades”, disponibilizada pela OVG ao logo do último semestre.

“Essas atividades são uma forma de promover a integração do estudante com o mundo do trabalho, na sua própria área de formação, além de incentivar o voluntariado e esse lado social”, destaca Adryanna.

ProBem

Atualmente, o programa conta com 12 mil bolsistas. O terceiro processo seletivo disponibilizou quatro mil bolsas para estudantes universitários que se encontram em situação de vulnerabilidade social e que estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Os valores das bolsas parciais correspondem a 50% do valor da mensalidade, limitando a R$ 650. Já as integrais correspondem a 100% do valor da mensalidade, limitando a R$ 1.500. As bolsas concedidas aos estudantes que cursam Medicina e Odontologia têm limites maiores: R$ 2.900 para o benefício parcial e R$ 5.800 para o benefício integral.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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