O ex-policial bolsonarista Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão por matar o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O crime ocorreu em julho de 2022, durante uma festa de aniversário de Arruda, que comemorava seus 50 anos com um tema relacionado ao PT e ao presidente Lula.

A motivação política do assassinato foi um dos fatores que agravaram a pena, além do uso de uma arma pertencente à União. Guaranho abriu fogo durante a celebração, resultando na morte de Arruda, que também estava armado e reagiu.

Julgamento

O ex-policial foi atingido por seis disparos e sofreu chutes na cabeça de convidados da festa. Ele passou um mês internado e, posteriormente, foi preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, antes de obter permissão para cumprir prisão domiciliar.

A defesa de Guaranho alegou legítima defesa e sequelas neurológicas, mas o Tribunal do Júri de Curitiba considerou o crime como resultado de intolerância política. A pena será cumprida em regime fechado, e ainda cabe recurso.