Bolsonarista goiano foge pela janela para não ser preso pela PF

Integrantes da Poliícia Federal (PF) estão tentando cumprir um mandado de prisão contra um empresário goiano que fugiu pela janela e pulou um muro ao perceber a chegada dos agentes. O bolsonarista Raif Jibran é dono de um restaurante na Vila São Jorge, em Alto Paraíso. A ação faz parte da Operação Lesa Pátria, que prendeu outras sete pessoas em  Minas Gerais, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. Também foram cumpridas busca e apreensão nesses estados e ainda em  São Paulo e Rio de Janeiro. A cena inusitada foi noticiada pela Folha de S. Paulo.

Raif Jibran é suspeito de diversos crimes, assim como outras sete pessoas alvo de operação da PF. (Foto: Reprodução)

No dia da invasão às sedes dos Três Poderes, o empresário compartilhou fotos e vídeos convidado as pessoas a participarem dos atos antidemocráticos. Ele chegou a registrar a ação das forças de segurança. “Dia 8, aqui domingo, mostrando que o poder emana do povo. Estamos aqui tomando tiro de borracha, gás lacrimogêneo, mostrando que essa p*rra é nossa c*a*alho. E você que está de férias aí na praia vai tomar no c*”, publicou. Depois, ele bloqueou as redes sociais.

 

O grupo alvo da prisão é investigado por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. A operação determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) será permanente, de acordo com a Polícia Federal (PF). A corporação está divulgando um email para a população denunciar  pessoas que participaram da manifestação violenta em 08 de janeiro. As informações podem ser encaminhadas para [email protected].

 

O vandalismo e depredação do patrimônio público no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF por bolsonaristas fez o presidente Lula decretar intervenção federal na segurança pública do DF. Na prática, a segurança pública da capital federal passa temporariamente a ser responsabilidade da União. Desde os atos antidemocráticos, o governo vem se empenhando em identificar os envolvidos para punir e reaver os custos com reconstrução dos prédios e objetos destruídos. O secretário de segurança do DF, que é ex-ministro do governo Bolsonaro, Anderson Torres, foi preso no último sábado, 14, por suspeita de ter sido conivente.

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