Bolsonarista que destruiu relógio do século 17 pode ser de Catalão, em Goiás

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O bolsonarista que destruiu o relógio centenário que ficava no Palácio do Planalto já fpo identificado, mas ainda não foi detido. O homem pode ser de Catalão, a cerca de 216 quilômetros de Goiânia. Ele foi flagrado por câmeras de segurança arremessando diversos objetos do patrimônio público e artístico nacional ao chão. A identidade seria de Antônio Alves, que vestia uma camiseta estampada com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação cosnta em reportagem do jornal O Globo. A gravação registrou ainda quando o suspeito tentou quebrar a câmera com um extintor de incêndio, mas não conseguiu.

 

O relógio chegou ao Brasil com o rei dom João VI, em 1808, que fugia com a família real de Portugal por perseguição de Napoleão Bonaparte. O objeto foi um presente da Coroa francesa e  feito pelo relojoeiro do rei Luís XIV, Balthazar Martinot. Além de antiga, a peça é considera rara porque há somente outras duas de autoria do artista. Um exemplar em tamanho bem menor está no Palácio de Versailles, na França.

 

Segundo o curador dos Palácios presidenciais, Rogério Carvalho, a restauração do relógio é possível, embora complicada por ser um trabalho especializado. O vândalo bolsonarista teria retirado os ponteiros e uma estátua de Netuno, que estavam fixada no objeto. “Acho pouco provável que no Brasil alguém faça. Já há movimentação de várias pessoas se oferecendo para a restauração”, ressalta. Há negociações em andamento com um profissional suíço. 

 

O custo da recuperação é inestimável em alguns casos, mas podem chegar a R$ 4 milhões apenas para obras do Senado Federal. Cerca de R$ 18,5 milhões em bens de suspeitos de participarem do movimento golpista foram bloqueados pela Justiça Federal. O montante pode ajudar no ressarcimentos dos gastos públicos para tentar consertar os estragos deixados pelos bolsonaristas

Relembre

No dia 08 de janeiro, centenas de pessoas contrárias à eleição do presidente Luís Inácio Lula da Silva invadiu os prédios sede dos Três Poderes, na região da Esplanada dos Ministérios. Eles quebraram móveis, vidraças e obras do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). Centenas delas foram detidas.

 

Assista ao vídeo:

 

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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