Bolsonaristas articulam paralisação nacional contra prisões de golpistas

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Uma convocação de bolsonaristas está circulando nas redes sociais para reagir contra a eleição de Lula e ações contra golpistas nesta segunda-feira, 16. O pedido é que a ação seja sem violência e sem sair de casa. É mais uma tentativa dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro de manifestarem a rejeição ao resultado das urnas nas eleições de outubro do ano passado, que garantiram a vitória de Luís Inácio Lula da Silva.

 

No card, a orientação é que as ruas fiquem vazias, que caminhoneiros não circulem, empresários do agronegócio não abasteçam os veículos e outros segmentos não abram o comércio. “Vamos tirar o poder deles de multar, prender e armar ciladas. […] Pelo Brasil e pelos patriotas presos. Nosso último grito. É agora ou nunca”, pedem os organizadores. Durante a pandemia, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a recomendação de especialistas em saúde para que a população ficasse em casas para evitar a circulação do coronavírus.

 

Nesta semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a proibição de qualquer manifestação nos estados, especialmente em Brasília. A medida restringe a ocupação de prédios públicos e o fechamento de rodovias em todo o País. Foi uma reação preventiva a uma “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder” que estava marcada para ocorrer na última quarta-feira, 11. Quem descumprir pode ser preso em flagrante.

 

Apelo

 

Outra estratégia adotada por bolsonaristas na semana passada foi pedir a mulheres que se dirigissem aos quartéis generais do Exército em todo o País para assinarem um suposto pedido de intervenção militares. A informação é de que os soldados abririam as portas do local para recebê-las. A Constituição não prevê a possibilidade de golpe de Estado. As Forças Armadas seguem o comando do presidente da República, que é o chefe Supremo das tropas.

 

Relembre

 

A invasão dos prédios sede dos Três Poderes em Brasília no último domingo, 08, resultou na prisão de cerca de 1,4 mil pessoas. Mulheres com criança, idoso e pessoas com alguns tipos de problemas de saúde foram liberadas para cumprir em liberdade. No grupo havia um idoso com mais de 80 anos e um jovem de apenas 18 anos. Os golpistas estão passando por audiência de custódia e, confirmada a legalidade da prisão, os homens seguem para o presídio da Papuda e as mulheres para a carceragem feminina chamada Colmeia. 

 

O governo federal, que assumiu a segurança pública do Distrito Federal após decreto de intervenção federal assinado pelo presidente Lula, anunciou que deve encaminhar os presos para cada um dos estados de origem. Nenhum goiano foi preso, mas servidores públicos identificados nos atos antidemocráticos foram afastados e/ou demitidos.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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