Bolsonaristas gritam palavras de ordem e invadem o Congresso Nacional; segurança é reforçada

bolsonaristas

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram o Congresso Nacional, em Brasília. Eles se mobilizaram até a Esplanada dos Ministérios pedindo ataque às instituições. A Polícia Militar do Distrito Federal usou gás lacrimogêneo e bomba de efeito moral para tentar conter a confusão. A Força Nacional acompanha a manifestação, mas deve intervir apenas em caso de extrema violência. O serviço de inteligência nacional já havia identificado a aglomeração planejada para este domingo, 08. O grupo reclama da eleição do presidente Lula.

 

Com a grande quantidade de pessoas, algumas viaturas fugiram do local com medo da reação dos bolsonaristas. Vestidos com a camiseta do Brasil, eles entoam refrões como “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor” e gritos e ordem a exemplo de “faxina geral” e “Vamos, Brasília, derrubar o Congresso”. Há informações de que alguns carregam pedaços de pau e arremessaram garrafas de água em carros em um carro no qual o motorista fez um “L” com as mãos em apoio ao presidente Lula. 

 

Os bolsonaristas chegaram em Brasília em carros de passeio e em mais de 100 ônibus. Parte dos apoiadores de Jair estava no acampamento com pessoas pedindo golpe militar em frente ao quartel do Exército em Goiânia. O local amanheceu vazio na manhã deste domingo, 08. O episódio ocorre dois anos após à invasão de eleitores da extrema direita de Donald Trump, que invadiram o Capitólio, a sede do Poder Legislativo nos Estados Unidos ao Congresso Nacional brasileiro. 

 

Ontem, sábado, 07, o acampamento golpista na capital federal saltou de 200 para quase 4 mil pessoas. O ministro da Justiça Flávio Dino prometeu endurecer ações contra os extremistas. “Sobre uma suposta “guerra” que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio”, escreveu.

 

Assista ao vídeo:

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp