Última atualização 12/01/2023 | 10:37
As centenas de bolsonaristas presos após os atos terroristas do último final de semana foram vacinados contra a Covid-19. O procedimento é padrão quando novos detentos são encaminhados para os presídios. Ironicamente, o movimento antivacina, desde que teve início a pandemia, se alastrou principalmente entre pessoas de ideologia da extrema direita.
A vacinação dos bolsonaristas
Até o momento, as autoridades detiveram 1.187 pessoas, 766 homens e 421 mulheres, que se envolveram nos atos antidemocráticos em Brasília. No momento em que chegaram no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia, os detentos se submeteram ao procedimento padrão.
Os bolsonaristas em questão receberam um uniforme prisional, um colchão e um kit com sabonete, creme dental e escova de dente. As mulheres também receberam absorventes. Eles também devem passar por uma triagem médica, com consulta médica e testes para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A atualização da carteira de vacinação também está inclusa no processo.
Em Goiás, a identificação de seis servidores públicos goianos nos atos democráticos fez o governo começar uma força-tarefa de investigação. As denúncias serão acompanhadas pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) por determinação do governador Ronaldo Caiado.
O mais recente golpista bolsonarista apareceu em uma matéria inédita do Diário do Estado. Elias Bento era assessor do gabinete do deputado estadual Coronel Adailton (PRTB).