Bolsonaro abala amizade de Lobão e Roger

Nesta sexta-feira, 28, o músico Lobão, ex-apoiador de Jair Bolsonaro, criticou o colega músico Roger, da banda Ultraje a Rigor, por continuar apoiando o governo de Jair Bolsonaro. 

Em entrevista ao site O Antagonista, o Lobão afirmou se considerar “muito amigo” de Roger e disse que ficou “absolutamente perplexo” com o fato dele seguir ao lado de Bolsonaro

“Não sei se ainda há tempo para ele. Está muito sério o nível de responsabilização. Eu comecei a reclamar (de Bolsonaro) em janeiro de 2019 e, em maio, eu saí. E comecei a ser um severo opositor. Já estamos em 2021 e nosso querido Roger continua. Não condiz com o seu talento e inteligência. Só peço a Deus que lhe dê um pouco de malandragem”, afirmou Lobão.

Há aproximadamente um ano, Lobão concedeu entrevista à TV 247 e pediu a saída de Jair Bolsonaro da presidência. 

 

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Trudeau anuncia renúncia ao cargo de premiê após eleição de novo líder

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, declarou nesta segunda-feira, 6, que pretende renunciar à liderança do Partido Liberal após nove anos no comando. Ele permanecerá no cargo até que um novo líder seja escolhido pelo partido.

Trudeau enfrenta forte pressão interna devido a pesquisas que indicam uma ampla derrota dos liberais na próxima eleição. Durante coletiva de imprensa, ele informou que o Parlamento será suspenso até março, o que adiará qualquer votação de desconfiança contra o governo.

“Planejo renunciar como líder do partido e como primeiro-ministro após a escolha do novo líder por meio de um processo competitivo e nacional”, afirmou Trudeau. Ele destacou que o país precisa de uma “verdadeira opção” nas urnas e admitiu que as batalhas internas comprometeriam sua eficácia eleitoral.

À frente do governo desde novembro de 2015, Trudeau foi reeleito duas vezes, mas sua popularidade tem caído nos últimos dois anos devido à insatisfação com os altos preços e a crise habitacional. Pesquisas apontam uma derrota dos liberais para os conservadores liderados por Pierre Poilievre, especialmente em uma eleição prevista até o final de outubro.

A pressão para que Trudeau renunciasse aumentou significativamente após sua tentativa de rebaixar Chrystia Freeland, ministra das Finanças e aliada próxima, que se opôs aos seus planos de aumento de gastos. Freeland pediu demissão, acusando o premiê de priorizar “artifícios políticos” em detrimento do interesse do país.

Trudeau permanecerá como primeiro-ministro pelo menos até 20 de janeiro, quando o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará posse. Trump já sinalizou a possibilidade de impor tarifas que podem impactar a economia canadense.

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