Bolsonaro afirma que entregará 60 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até abril.

Bolsonaro afirma que entregará 60 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até abril.

Nesta quinta-feira, 04, durante live semanal, o presidente Jair Bolsonaro disse que irá entregar ao menos 60 milhões de vacinas até abril. Ele afirmou que  mínimo 20 milhões de doses estarão disponíveis em março e outras 40 milhões em abril. Hoje mais cedo, na  cidade de Uberlândia, Bolsonaro havia falado em entregar 22 milhões de doses em março

“A partir de janeiro, quando a Anvisa deu o primeiro sinal verde, eu sempre disse: ‘havendo a verificação por parte da Anvisa compraremos aquela vacina, não interessa qual país seja o fabricante’, e assim começamos a fazer”, afirmou o presidente. 

Ele comentou também sobre o termo de intenção de compra das vacinas da Pfizer e da Jansen. O presidente justificou que  a demora no acordo com a farmacêutica Pfizer, vacina que já possuiu registro da Anvisa, se deu em razão da cláusula de responsabilidade do contrato.

“A Pfizer é bem clara em seu contrato: ‘não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral’. A barra é pesada né? Quem vai se responsabilizar se der um problema, uma reação qualquer, podendo até ter problemas graves? Não seria a Pfizer. O Congresso aprovou que passa a ser o governo federal no tocante a isso, tudo bem, então o Pazuello vai comprar”, alegou.

Durante a live, Bolsonaro afirmou novamente que a vacinação contra Covid-19 não é obrigatória. “A vacina, de nossa parte, será voluntária, vai tomar quem quiser, nós jamais vamos obrigar ou criar sanções para quem porventura não tomar vacina”, declarou. 

Foto: Reprodução

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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