Nesta sexta-feira, 26, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governador que adotar medidas de restrição em razão da crise sanitária deverá bancar o auxílio emergencial. A declaração foi feita no momento em que governadores de todo país estudam e adotam medidas de fechamento para combater a disseminação do vírus.
“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”, disse Bolsonaro em visita às obras de duplicação da BR 222, em Caucaia, no Ceará.
Em live semanal, o presidente informou que a proposta estudada pelo governo é pagar o auxílio a partir de março, no valor de R$ 250 por quatro meses. Segundo ele, o pagamento do benefício é “para ver se a economia pega de vez, pega para valer”. Devido a pressão em cima do governo federal, Bolsonaro tem sugerido que a população cobre dos prefeitos e governadores o pagamento do auxílio.
“A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos este mal, pode ter certeza”, declarou no evento. “O que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é (para) trabalhar. Essa politicalha do ‘fica em casa a economia a gente vê depois’ não deu certo e não vai dar certo”, complementou.