Bolsonaro altera código de trânsito brasileiro: veja o que mudou

O presidente Jair Bolsonaro sancionou algumas mudanças na lei de trânsito, nesta terça, dia 13. Dentre as alterações, as mais conhecidas são o aumento da validade da carteira de habilitação (de 5 para 10 anos) e a ampliação de 20 para 40 pontos no limite para a suspensão do documento.

O texto foi apresentado pelo próprio Bolsonaro em 2019, mas sofreu alterações quando passou pela Câmara e pelo Senado. O presidente ainda retirou alguns trechos antes de assinar, mas eles serão analisados pelo Congresso Nacional, que pode mudar ou não a decisão do líder.

Veja como ficaram alguns pontos da nova lei:

A cadeirinha é obrigatória para crianças de até 10 anos que não atingiram 1.45 m de altura. O descumprimento desta medida confere infração gravíssima.

-Em acidentes, quando o motorista causar lesão corporal ou matar por embriaguez, a pena de reclusão não poderá ser substituída por outra mais branda.

-Mantém-se obrigatório o uso do farol aceso durante o dia em rodovias. Porém, não é mais obrigatório em perímetros urbanos.

-Motoristas acima de 50 anos ainda precisam revalidar a carteira de 5 em 5 anos. Acima de 70, de 3 em 3 anos.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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