Última atualização 05/11/2024 | 09:51
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro gravou um vídeo em apoio ao ex-presidente e candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump. Na mensagem, divulgada no domingo, 3, Bolsonaro descreveu Trump como “a certeza de um mundo melhor” e se apresentou como um líder brasileiro que está “inelegível sem ter cometido um crime sequer”.
“Em nome dos brasileiros que amam Deus, amam o Estado de Israel, respeitam a família, a propriedade privada, o livre-comércio e a liberdade de expressão, os nossos votos de sucesso. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, inelegível sem ter cometido um crime sequer. Estamos juntos,” afirmou Bolsonaro no vídeo.
Bolsonaro também elogiou Trump, chamando-o de “o maior líder conservador da atualidade” e destacou que uma eventual volta de Trump ao poder garantiria um cenário de paz e o “retorno da liberdade”. Segundo o ex-presidente brasileiro, o governo de Trump projetava poder e não houve guerras durante seu mandato. “Hoje, vemos guerras, a volta do terrorismo e a censura aprisionando a todos. A volta de Trump é a certeza de um mundo melhor, sem guerras, terrorismo e o retorno da liberdade em toda a sua plenitude,” disse Bolsonaro.
Em contraste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou apoio à atual vice-presidente e candidata do Partido Democrata, Kamala Harris. Lula afirmou que Kamala é a melhor escolha para o fortalecimento da democracia nos EUA, citando o ataque promovido por apoiadores de Trump ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. “A Kamala ganhando as eleições é muito mais seguro para a gente fortalecer a democracia nos EUA,” disse Lula em entrevista ao canal de TV francês TF1.
A eleição nos Estados Unidos, que definirá o 47° comandante do país, está indefinida, com as principais pesquisas de intenção de voto divergindo sobre qual candidato está na liderança.
Inelegível
Bolsonaro está inelegível até 2030 após ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas. Ele sofreu outro revés no mesmo tribunal por abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada nas comemorações do 7 de setembro de 2022.