Bolsonaro assina decretos de programas que beneficiam mulheres

No Dia Internacional da Mulher, nesta terça-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve lançar três programas voltados ao público feminino. Essa seria uma forma de tentar ganhar parcela do eleitorado em que o chefe do Executivo enfrenta grande rejeição na tentativa de ser reeleito em 2022.

As assinaturas dos decretos instituem o Programa Mães do Brasil, a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino – Brasil por ELAS e o Comitê de Empreendedorismo Feminino. As ações fazem parte de iniciativas do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O primeiro visa articular políticas públicas para a proteção de mulheres da gestação à maternidade. Já os outros dois têm como objetivo criar um plano de desenvolvimento e estímulo ao empreendedorismo feminino no país com o aumento da oferta de crédito. A iniciativa é concebida em parceria com a Caixa.

Além disso, o governo também pretende apresentar números do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre crimes contra mulheres e falar dos benefícios do Auxílio Brasil para as mães chefes de família.

O lançamento será feito em cerimônia oficial no Palácio do Planalto, a partir das 10h, e contará com a presença do presidente e de ministros como Paulo Guedes (Economia), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e João Roma (Cidadania).

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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