Em decreto oficial publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (4), Jair Bolsonaro condecorou a si mesmo, além de outros ministros com títulos da Ordem Nacional do Mérito Científico. A horaria é concedida a personalidades brasileiras e estrangeiras em reconhecimento a contribuições ao desenvolvimento da ciência no Brasil.
Também foram ”homenageados”, conforme o decreto, o ministro Marcos Ponte (Ciência e Tecnologia), como chanceler; e os ministros Paulo Guedes (Economia), Carlos França (Relações Exteriores) e Milton Ribeiro (Educação), como membros do Conselho da Ordem Nacional do Mérito Científico.
O prêmio causou reações negativas na população brasileira. Desde o começo da pandemia, Bolsonaro é conhecido mundialmente por negar evidências científicas que levaram a morte de 608 mil pessoas. Além de defender o uso de medicamentos sem comprovação contra a Covid-19, espalhar desinformação e entre outras tantas coisas que atacaram a ciência durante a pandemia.
No mês de outubro, o governo Bolsonaro executou um corte de R$ 600 milhões no orçamento do Ministério da Economia, Tecnologia e Inovações para outras pastas do governo federal.
Outras honrarias
Essa não é a primeira vez que o presidente do Brasil condecora, só não ele, mas integrantes de sua família também. Em julho, Bolsonaro homenageou a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, com a medalha de Mérito Oswaldo Cruz.
O primeiro reconhece esforços no âmbito das atividades científicas, educacionais, culturais e administrativas relacionadas com higiene e saúde pública a que tenham contribuído para o bem-estar da população.