Bolsonaro corta verba para compra de vacinas contra Covid-19 em 2022

Ontem (31), o governo Jair Bolsonaro apresentou ao Congresso Nacional a proposta orçamentária para o ano de 2022 e reduziu em 85% a verba destinada a compra de vacinas para Covid-19, diminuindo os R$27,8 bilhões destinados neste ano, para R$3,8 bilhões no próximo ano.

Também foi reduzido os fornecedores, segundo representantes do Ministério da Saúde, o valor será destinado à compra de vacinas da AstraZeneca, vacina produzida com insumos da Fiocruz, além de seringas.

A quantia é suficiente para o Governo Federal adquirir somente 140 milhões de doses da AstraZeneca, quantidade que não chega a cobrir o necessário para aplicação em toda população adulta. Hoje o Brasil tem cerca de 160 milhões de pessoas com 18 anos ou mais.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já vinha pontuando uma alta probabilidade de mais doses para uma nova rodada de vacinação em 2022. A possibilidade de uma nova rodada de vacinação no próximo ano ainda está sendo avaliada.

As informações são do jornal Folha de São Paulo.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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