Durante um evento na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfatizou a necessidade de anistia para os condenados do 8 de janeiro, destacando casos que ele considera terem sido tratados de forma desproporcional e injusta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele afirmou que apenas um psicopata poderia considerar a data como uma tentativa de golpe.
Bolsonaro, que também é réu na investigação sobre a suposta tentativa de golpe, mencionou o caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que escreveu a frase “Perdeu, mané” com batom na estátua em frente ao STF. Durante seu discurso, ele se referiu a Débora como um símbolo significativo.
Além disso, em sua fala, o ex-presidente mencionou casos de um pipoqueiro e um sorveteiro que teriam sido acusados de envolvimento na alegada tentativa de golpe. Em um trecho falado em inglês, Bolsonaro ironizou a situação, afirmando que é inaceitável condenar esses dois indivíduos por algo que não ocorreu.
O posicionamento do ex-presidente gerou reações entre os governistas, que ironizaram o público presente no evento em apoio à anistia e rejeitaram a proposta. Silas Malafaia também expressou sua posição, não considerando o acontecimento como um golpe, mas sim como dano ao patrimônio.
Nikolas Ferreira, por sua vez, afirmou acreditar na aprovação da anistia na Câmara. De acordo com ele, a anistia passará com certeza pelo órgão legislativo.
Por fim, Bolsonaro criticou a prisão de pessoas envolvidas no evento de 8 de janeiro, ressaltando que é fundamentado apenas pela tentativa de golpe, de acordo com sua visão. Com todas as discussões em torno desse tema, a questão da anistia continua sendo um assunto polêmico e relevante no cenário político brasileiro.