Bolsonaro discursa na Cúpula do Clima, evento de Joe Biden

Acontece hoje o evento Cúpula dos Líderes sobre o Clima, organizado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O evento irá reunir 40 chefes de Estado, entre eles o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O evento ocorre nos dias 22 e 23 de abril virtualmente.

Durante o primeiro dia do evento, Bolsonaro afirmou que pretende acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030. Além de que, afirmou que irá duplicar os recursos dos órgãos federais voltados para a fiscalização.

“Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais do governo, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização.” disse o presidente em seu discurso.

A expectativa era que o presidente fosse um dos primeiros líderes a falar, mas acabou ficando em 21ª entre as 27 autoridades mundiais presentes no evento. O discurso durou cerca de seis minutos e Biden não acompanhou o discurso feito por Bolsonaro, o que segundo a CNN Brasil, deixou o presidente irritado.

No pronunciamento, o presidente disse que, nos últimos 15 anos, o Brasil reduziu 7,8 bilhões de gás carbônico na atmosfera e que preservou cerca de 84% do bioma amazônico.

Jair Bolsonaro antecipou para 2050 o prazo para o país zerar as emissões de gases causadores do efeito estufa. Antes, a meta era 2060.  “Determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em dez anos a sinalização anterior.” pronunciou o presidente.

O presidente ainda recuperou o conceito de desenvolvimento sustentável, adotado durante a Conferência Rio-92 sediado no Brasil.

O evento é visto como uma oportunidade para que Biden assuma o papel de protagonismo político global em questões climáticas, fato que era prioridade em sua gestão durante sua campanha eleitoral em 2018.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp