O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu, nesta sexta-feira (21), que exagerou ao mencionar ‘caguei’ em relação a uma possível prisão após julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal), previsto ainda para este ano. Bolsonaro explicou que, às vezes, dá ‘coice’ para demonstrar que ‘somos de carne e osso’. Ele reconheceu que sua fala do dia anterior foi um exagero, o que gerou repercussão negativa e críticas.

Bolsonaro ressaltou que, apesar da declaração polêmica, ele considera a investigação uma ‘armação’ para prejudicá-lo politicamente. Ele afirmou que, mesmo exagerando na escolha das palavras, não se arrepende de sua posição. O ex-presidente também aproveitou para alfinetar ministros do STF, reforçando sua desconfiança em relação ao sistema judicial.

O posicionamento de Bolsonaro levantou debates acalorados entre seus apoiadores e opositores. Alguns seguidores consideraram a fala como uma demonstração de coragem e determinação, enquanto outros a interpretaram como um desrespeito às instituições e à lei. A controvérsia em torno das declarações do ex-presidente continua a alimentar discussões nas redes sociais e na mídia.

Diante da repercussão negativa, Bolsonaro tentou amenizar o impacto de suas palavras, alegando que a maneira como se expressou foi um modo de reagir ao que julga ser uma injustiça contra si. Ele destacou que sua intenção era transmitir que é um ser humano, sujeito a erros e imperfeições, mesmo ocupando um cargo público de grande relevância.

A declaração do ex-presidente repercutiu nacionalmente, com líderes partidários, autoridades e cidadãos comuns se pronunciando sobre o assunto. O debate em torno da postura do político diante das investigações em curso e das decisões judiciais promete se estender, enquanto a polarização política se intensifica no Brasil. Bolsonaro permanece no centro das atenções, tanto pela sua retórica incisiva quanto pela sua popularidade divergente.