Bolsonaro diz que fará live com hackers para provar fraude de urnas

Na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta sexta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que planeja realizar uma transmissão via redes sociais com hackers para testar as seguranças das urnas eletrônicas no Brasil. De acordo com o presidente, ele já estaria entrando em contato com ”pessoas que entendem do assunto”.

”Eu pretendo, estou tentando, já fizemos contato com as pessoas que entendem do assunto, são hackers, para fazer uma demonstração pública. Lógico que a televisão não vai mostrar, mas vou fazer uma live”, afirmou.

A afirmação foi feita um dia após Bolsonaro dizer em sua live semana que apenas entregaria a faixa presidencial, caso perdesse, em 2023 para o presidente eleito caso o voto seja feito por meio impresso. Essa não é a primeira vez que Bolsonaro defende a fragilidade no sistema de segurança das urnas eletrônicas. Mesmo sem apresentar provas, ele argumenta que as eleições devem ser feitas com voto impresso – o que ele chama de ”auditável”.

De acordo com ele, houve fraude durante as votações de 2018. Bolsonaro diz que teria vencido logo no primeiro turno e não no segundo.

Até o momento, nenhuma prova da suposta falha no sistema foi mostrada pelo presidente. No último dia 22, o ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu 15 dias para que fossem apresentados evidências de fraudas na urnas.

Nesta sexta-feira (2), Bolsonaro comentou também durante a saída que ”não tem que provar nada para ninguém” e que apresenta ”se quiser”.

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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