Bolsonaro diz que Globo festejou 100 mil mortos “como final da Copa”

Jair Bolsonaro criticou, na tarde deste domingo, dia 9, a Rede Globo, após o editorial de sábado do “Jornal Nacional”, dia em que o Brasil passou da marca de 100 mil mortes por coronavírus. O telejornal culpou Bolsonaro por partes dos óbitos e relembrou algumas declarações dele desde o início da pandemia.

Por meio de publicação no Twitter, mesmo lamentando as mortes e criticando o isolamento social novamente, o presidente afirmou, sem citar nomes, que a rede de televisão “só espalhou o pânico na população e a discórdia entre os Poderes”. Além disso, afirmou que a Globo “desdenhou, debochou e desestimulou” o uso da hidroxicloroquina.

“O tempo e a ciência nos mostrarão que o uso político da covid por essa TV trouxe-nos mortes que poderiam ter sido evitadas.”, acusa ainda o que parece ser a Globo.

Por fim, o chefe do Executivo afirmou que a Globo “festejou” a marca de 100 mil mortes — de forma “covarde e desrespeitosa” — como uma final de Copa do Mundo e disse que a emissora está com saudades dos governantes que a colocava “como prioridade ao fazer o Orçamento da União, mesmo sugando recursos da saúde e educação”.

Veja uma das publicações:

 

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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